#TBT - No Novembro Negro, Articuladas realizam a Oficina "Violência institucional e racismo contra mulheres: saúde mental e práticas de cuidado"

Como parte da agenda de atividades do mês da Consciência Negra, as Articuladas e os núcleos URDIR (UERJ) e TEIA (ESS/UFF) realizaram a oficina "Violência Institucional e racismo contra mulheres: saúde mental e práticas de cuidado"

 O encontro tratou sobre as violências institucionais sofridas por mulheres - principalmente as negras -, como o racismo as atravessa e os efeitos disso para a sua saúde mental. Tais violências incluem desde aquela obstétrica até as relativas à militarização em territórios de favelas e periferias, passando por variados serviços e espaços. Quais são as particularidades e consequências desse processo para a subjetividade? Como cuidar desses efeitos, escutando, acolhendo e entendendo que esta é uma questão que nos implica a todas, mulheres brancas e negras, em diferentes lugares - como os das políticas públicas, o da universidade e o das lutas sociais? Durante o encontro, as mulheres puderam pensar juntas, partilhando e oficinando estratégias de enfrentamento dessas violências e práticas de cuidado antirracistas.

Diana Malito (psicóloga clínica, doutora em Psicologia/UFF, atuou na rede de saúde mental com ênfase em AD e foi professora substituta de psicologia/UFF) e Simone Paulon (psicóloga, analista institucional, coordenadora da Clínica Feminista na perspectiva interseccional/UFRGS e docente do PPG de Psicologia Social/UFRGS e PPG de Psicologia Institucional/UFES); mediação de Alice De Marchi (docente do Instituto de Psicologia/UERJ, coordenadora da URDIR e integrante das Articuladas).   

Também participaram as oficineiras Amanda Castellain, Bianca Louven e Isadora Barbosa (extensionistas/psicologia/UERJ) e Thalyta Figueiredo (iniciação científica/Serviço social/UFF).

Outras Notícias

Racismo como medida para pandemia

04/07/2020 Por Rachel Barros  Kabenguele Munanga, professor da USP, diz que o racismo brasileiro é um “crime perfeito” por que mata duas vezes:  uma pela violência física, e outra pelo silêncio que...

NOTA DAS ARTICULADAS NO #8M DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES

Nós, da coletiva Articuladas – Mulheres no Enfrentamento à Violência Institucional no Estado do Rio de Janeiro, vimos acentuar a relevância das manifestações e atividades relacionadas ao #8M - Dia ...